
Um mês depois.
A saudade dos teus beijos.
A memória da tua pele enrugada, sempre abraçada a mim.
O teu amor eterno e nunca esquecido em todos os dias que passam lentamente por mim.
Da tua menina, uma flor branca, como sempre preferida.
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Esta mentalidade, completamente instalada, de tentar "engrupir" o próximo, tira-me do sério, principalmente quando a aldrabiçe é do mais óbvio possível, ou seja, para além de querer engrupir o outro, pretende-se igualmente, rotular o mesmo com um atestado de burriçe.
Mais irritante ainda, é quando os autores materiais do acto de "engrupir", se vitimizam, e passam a "coitadinhos" quando a sua teoria não cola.
Eu, que até me deixo levar em alguns "engrupimentos", e até já tenho uma boa colecção de calotes, também tenho os meus limites. E o limite é, quando, descaradamente, me querem fazer de parva.
Bom, se a "estória" até for bem contada, a coisa até pega, cola, e deixo-me levar, sabendo que fui "engrupida". Mas, quando é á descarada, assumindo essas pessoas a falta de inteligência do outro lado, assim já não vão lá, muito menos quando se vitimizam, assim que percebem que não cedemos á sua farsa.
Pois bem, nestes casos, prefiro não fazer negócio, perder dinheiro, mas pelo menos o outro lado não se vai vangloriar com a façanha de me ter engrupido. Sim, porque também é tipico nesta espécie, depois do acto de engrupir, o autor do acto se inaltecer com a sua proeza.
Assim, e em jeito de conclusão, as férias por outros destinos mais fascinantes evaporaram, mas, mais preocupante que isso é este tipo de espécie em vez de estar em vias de extinção, pelo contrário, esta em risco de se tornar uma verdadeira epidemia.