Friday, June 22, 2007

Matar Saudades



Surgiu a possibilidade de poder ir visitar a minha avó, ir matar saudades, que já são tantas.

Um familiar vai ao norte, e assim rumo eu a trás os montes, ter com ela, durante o fim de semana.

Sei que ela tem perguntado por mim, e tem dito ter muitas saudades minhas .... também ela sofre com a minha ausênsia... tal como eu.

Vou estar com ela e enche-la de beijos, tantos quantos o tempo me permitir.

Não tenho possibilidade para vos visitar, mas estou certa que compreendem.

Assim me despeço, agradecendo a todas o carinho, e revelando a novidade de que em Outubro farei a tão esperada Fiv, mês em que completo 4 anos de casamento, 4 anos de infertilidade.

Tuesday, June 19, 2007

Medo



A tua vontade foi cumprida, e assim te levou a minha mãe para a tua casa, para a tua terra, lá atrás de tantos montes.

Eu tive de me despedir de ti, sabendo que seria, provávelmente, a última vez que te sentia o calor, os beijos, o amor ... tanto.

Tu .... também sabias o significado daquela despedida ...

E posso recorda-lo como o pior dia da minha existência ... uma despedida que sabemos ser talvez a última.

Nunca vou esquecer o que me disses-te ... naquela noite.. em que choramos juntas... tanto... o não querer largar a tua mão ...nunca.

Não pensei que conseguisses fazer a viagem, e tive medo, e pedi muito, como nunca o tinha feito, nunca com tanta fé ... talvez com aquela que tu sempre me tentas-te transmitir.

Agora aguardo com receio o som do telefone ... sempre com um medo frio, gelado de ouvir o que nunca desejava ouvir.

Thursday, June 14, 2007

Saudade



Sinto que vais partir ... em breve.

E tu ... também o sentes, e perceber o teu desespero é sufocante.

Deve ser tão angustiante sentir a morte a chegar, cada vez mais perto, a cada minuto que passa.

O teu medo é pela saudade de nos deixar ... e cada vez que me dizes que tens muita pena de me abandonar, sinto-a a arrancar-te de mim.

Já tenho tantas saudades tuas, e invado o teu rosto de beijos constantes, para que me sintas, e nunca te esqueças que foste a mais perfeita flor do meu jardim encantado.

Sem palavras


Fui avisada por uma amiga, que tinha sido alvo de tão ilustres elogios. Não queria acreditar merecer tal honra. Fiquei comovida. Muito. Como sabem, tudo começou no outro Qualquer Dia, que, face á minha burriçe informática, tive de abrir este novo espaço, mas com o mesmo espiríto de partilha. Nunca pensei ser premiada, nunca. Mas a verdade é que sabe muito bem, mesmo muito. Sentir reconhecimento do outro lado, mesmo sem lhe reconhecer o rosto, é deveras gratificante. E por isso, agora ainda mais, este meu lugar faz mais sentido.
Agora tenho de passar a nomear os meus cinco eleitos, tarefa difícil, mas penso ser a minha escolha bastante justa:
- As amigas reais e por isso muito especias: Tiquinha e Stardust;
- Os que me fazem sonhar pelas suas palavras: Amora e Maganita;
- As crianças que eu vou adoro ver crescer: Docinho e Mi.
Foram seis, e não cinco, alterei um pouco as regras, mas foi impossível ser doutra forma.
A lista dos amigos que aqui conheci, essa, é bem mais longa, são todas vós.

Monday, June 4, 2007

Mel e preguiça




Trim trim, trim trim
C.- Tou?

L.- Tás onde?

C.- No escritório.

L.- A fazer o quê?

C.- A trabalhar!! O que querias?

L.- Nada. Apetecia-me ouvir a tua voz...

C.- Que bom ouvir isso!

L.- Estou com saudades tuas. Apetecia-me ir para casa.


(Este dialogo aconteceu perto das 10 horas da manhã.)


A preguiça instalou-se lá por casa e contaminou os dois, mas pelo menos vem bem melosa.


É efeito do verão que já se faz sentir aqui pelo deserto.

Férias


Já todos falam das férias.
Alguns já foram.
Outros estão a ir.
E eu, como sempre, tenho de esperar pelo mês de Agosto.
Infelizmente, por razões profissionais, apenas posso gozar as férias no famoso mês de Agosto, onde tudo é mais caro, onde tudo está cheio!
E ainda falta tanto .....
E a preguiça aumenta a cada dia que passa ...
A vontade de não fazer nada ...
Crise de segunda feira ....

Friday, June 1, 2007

O dia seguinte



Hoje, chego aqui, e fico a olhar para o que escrevi ontém.

O devaneio já passou, foi levado pela brisa calma da vida.

E

Sem amarguras, fico a pensar,

Não faz mal,

Há dias assim, em que temos mesmo que sonhar.